Entendi, compreendi, vi, percebi, enxerguei.



Eu não sei de nada. Procuro entender. As vezes eu entendo. Só as vezes. Entendi que o amor é para poucos. Compreendi que trabalhar com a razão é mais eficaz do que trabalhar com o coração. Vi que já iludi por tão pouco nesse meu pequeno tempo de vida. Percebi que tenho muito tempo ainda para viver. Enxerguei que nesse mundo tão cruel existe pessoas boas. Nesse lugar tão seco, vive pessoas extraordinárias. Erro a todo momento. Errei quando te elogiei com palavras de baixo calão. Errei. Mas tinha motivos o suficiente para dizer aquelas palavras, e mais algumas que me privei de soltá-las. Minha saliva não valia tão pouco. Desculpa. Não quero e nem procuro ofuscar meus erros. Não conheço bastante como você diz. Só tenho mais tempo de vida do que você. Se tenho mais tempo, tenho mais experiência, vivência e assim, alguns dedos a mais de conhecimento. Não interessa se são dedos a mais, interessa que ainda sei mais que você. E quando for se dirigir à mim, ative o cérebro antes de sair abrindo a boca de qualquer jeito, sendo que mal sabe o que fala. A todo momento, reparo em mim mesmo para ver se tenho algo errado. E sempre acho. Não pedi para nascer perfeito. E mesmo se fosse possível, pediria para nascer do jeito que sou. Assim seria melhor. Assim é melhor.

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