Romeu eu e Julieta



Ao fundo um bolero cantarolado sem grandes pretensões. Sonhos consumados e dizimados por dois ninguém. Talvez pela ausência. Acabou o gosto do sacolejo e da risco de ser pego. Acabou o gosto do escondido. Eu descobri aquilo que restava ser descoberto. Você, meu caro amigo mata minha mulher cuja é sua amante. Fez bem feito. Se delicia no sangue adocicado dela. Eu proponho um brinde meu amigo. Você a desfez. Foi bonita a cena. Sei que estava com sede. Beba mais um pouco! Espumante francês é o melhor da safra. Não necessita de se limpar. Para estampar as capas do jornal é melhor assim. Ela morta pela lâmina e ele pelo veneno. Como um Romeu e Julieta. Era o mínimo a fazer. Ele, meu amigo, amante de minha mulher a mata e depois morre com o melhor veneno. 

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