jejum


Meu corpo ferveu. Ferveu sangue. Borbulhava como coisa inexplicável. Não demonstro. Nem demonstrarei. Ninguém viu e não desconfiaram. Não me venha com meios termos, com mais ou menos ou qualquer coisa. Venha com o que for, menos com qualquer coisa. Venha até mim com corpo, alma, vísceras, tripas e falta de ar. Venha louca de paixão que eu sei que você tem guardada aí dentro. Dentro de si. Só não solta esse sentimento diferenciado. Talvez por medo. Se você não vier, eu vou. Você se entrega. Linda e sedutora. Doce e amarga. Louca e ainda mais linda. Espécie de mulher que me deixa louco. Louco de tudo. E nesse jejum de palavras nos encontramos mesmo que sem querer, mesmo que por querer

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