Entre os vícios e barrancos
Entre os vícios dos bonobos. Diante a um jogo de xadrez. Sobre os tentáculos do meu amor. Esfarinho meu corpo junto com o movimento de acordes que você fazia sobre a cama. Dança ligada severamente a um estático retrato. Monumento paranormal que me sugava os olhos. Seu corpo desnudo sobre um emaranhado de lençóis me condensava de tesão pressuposto ao que chamam de amor. Diante o seu plano perverso de fazer meu gozo escorrer sobre seu sorriso, o esquentar do corpo era apenas um detalhe. A ânsia de seu corpo gritando o meu. Os movimentos acelerados e retilíneos com sua lombar. A cervical dobrava feito papel. Escutava seu coração do outro da rua. Escutava seu coração da esquina. Escutava do outro canto da cidade. Não sei como, só sei que escutava. E isso me fazia jorrar saudades.
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