Hoje, o medo já não mais me coage. Não tenho mais medo do meu coração apesar de ser traiçoeiro e traído, ficar sozinho. Parar de bater sem ter um sentido. Não retumbar pelos pequenos desejos cotidianos, e desconcerto ao ver uma garota interessante. Medo de partir com um coração esquecido. Enferrujado e parado. Medo de ir, com meu coração vazio. Ir com meu coração de gelo, que irá se derreter ao relendo onde sua água poderá ser derretida vagarosamente. A única coisa, entretanto, de que sou cioso e que é a fonte da minha força, da minha felicidade e de todo o meu sofrimento. Ali! O que eu sei, todos podem saber, meu coração, porém só eu, mais ninguém pode possuí-lo. Apenas aquela que entregar-me o seu coração em troca do meu.

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