E quantas vezes eu quis correr para longe mas não corri com medo de ninguém ir atras de mim. E quantas vezes esmurrei minhas mãos dando murros em ponta de faca. Perdi a conta de quantas vezes coloquei a mão no fogo por você. Um dia eu tinha certeza que iria-me cansar. E esse dia chegou. Quando um término de um relacionamento não termina em lágrimas, foi porque não existia amor. Se existia, acabou. E o tempo passou, e me encontrei em outra pessoa. Eu tinha me encontrado nela, antes mesmo de nós nos conhecermos. E tanto tempo esperei para beijar seus lábios. Não chore para mim, se voce me amasse estaria aqui comigo. Voce me quer, venha me encontrar! Decida-se. Você já parou pra pensar, que a pessoa certa pra você, também sofre por não ter te encontrado ainda? Então venha me encontrar o mais rápido possível. Porque minha alma já dói de tanto esperar.
Enquanto o que quero ver não aparece, vou procurar soluções alternativas. E minhas soluções mais alternativas apesar de ter só uma, vale por várias. Eu vou procurar por você. Por mais que eu tenha que correr atrás. E sacrificar de alguns anseios. Mesmo se você não me quiser mais, se é que um dia já quis, eu digo que te amo. Mesmo que meu amor foi escondido. Eu te amo e hoje grito a plenos pulmões, perdendo a garganta para que todos saibam. Eu não quero outro rostinho bonito, eu não quero apenas alguém para abraçar. Eu não quero desperdiçar o meu amor, eu quero você e sua alma linda. Então, por favor, me dê sua mão. Então, por favor, me dê sua lição sobre como roubar um coração tão rápido como você roubou o meu.
Por enquanto os olhos trazem o que eu queria muito escutar dos lábios. Por enquanto. E o tempo foi se ajustando com ele mesmo. As coisas se acertando e eu e você sempre na mesma. Sempre na mesma. Até que um dia, minha sede foi tão grande que me estufava o coração. Meu amor corrupto estava só de passagem. Mas era tudo passageiro como dizia. Tive a certeza disso quando fizemos tudo, mas você sequer beijou meus lábios e olhou em meus olhos. Vou ter que te colocar na lista de espera. Antes que me apaixone mais ainda. Nesse momento meu coração tenta fugir de mim, tenta correr em sua direção. Não é nada fácil tentar mantê-lo aqui. Mas eu sei que se ele for agora, ele volta despedaçado. E é por isso que vou te colocar em espera. Quando o seu coração decidir fugir também, eu prometo que soltarei o meu.
Estamos pisando na mesma terra, na mesma sujeira, a horas. E estou desesperadamente procurando um jeito da gente andar pra frente, pra algum lugar mais limpo. Mas parece que você está gostando de ficar por aqui. Luto comigo mesmo, em uma batalha interminável. Você não interfere, ou sequer discuti. Você é um poço. Ruína e estupidez em um só ser. E eu não sinto medo. Mas a coisa que mais me deixa com medo são aqueles raros momentos em que não sinto medo de nada. Então por dentro me derreto. Eu vou é desprezar. Um pouco de desprezo economizará bastante ódio. Amar eu te amei, e agora amo outra. Mesmo que seja que essa outra seja inexistente. Amo, porque hipocrisia é o que menos falta no mundo.
Por quanto tempo te amei e sonhei. Fiz planos e propriamente neles tropecei. Engasguei com suas palavras exorbitantes e lavadas por tão pouco sabão. Amar a dois dizem que é bom. Pena que não posso dizer, porque comigo nunca aconteceu. Só amei sozinho. Me rasga o coração e as vísceras te amar sozinho por tantas noites frias e quentes ao mesmo tempo. Um escalão de medidas adulteradas com tanta compaixão. Acho que agora as pessoas se assustam com sentimentos, se assustam com o amor. Com o meu amor. Meu amor! Que logo sendo meu é tão mais dela. Porque quando mais eu demonstro, mais elas fogem. E mais corações eu perco.
Não me arrependo de ter tantos amores fracassados. Eles me renderam tantos textos. A eternidade tem suas pêndulas; nem por não acabar nunca deixa de querer saber a duração das felicidades e dos suplícios. Há de dobrar o gozo aos bem-aventurados do céu, conhecer a soma dos tormentos que já terão padecido no inferno os seus inimigos; assim também a quantidade de delicias que terão gozado no céu os seus desafetos aumentará as dores aos condenados do inferno. Não me arrependo de ter tantos amores fracassados. Eles me renderam tantos textos.
Texto adaptado de Capitu (Machado de Assis)
Aqui o que é mesmo belo, já não tem beleza. A discórdia toma todo o meu redor, e o resto do que sobrou. As pessoas geralmente brigam porque não conseguem argumentar. O respeito não é imposto por nenhuma pobre alma. Eu quero o mesmo inferno, a mesma cela de prisão. A falta de futuro. O mesmo desespero. O que tudo se tornou já não tem explicação. Até os inocentes, aqui já não tem perdão. Até o que é novo já está em ruínas. Vamos deixar que sentem os que entrarem sem licença. Quem tem imaginação, mas não tem cultura, possui asas, mas não pés. Amar sem ter coração. Ter coração e não saber amar. Nada é como antes. Antes não era nada perto do que está hoje. Cada criatura é um rascunho a ser retocado sem cessar. Inclusive nós mesmos.
O amor se torna favorável pelo carinho, não pela autoridade. Carinho. Foi a coisa que mais te dei durante esse tempo. E você se esbaldou do recheio do meu amor e esqueceu de retribuir. Você cala quando é preciso falar, e fala quando é preciso calar. Santa Tereza mesmo disse que "tudo o que se sofre por amor, por amor se cura". E só Deus é testemunha do quanto que sofro com sua arrogante petulância. E eu iludido com você, entreguei-te meu coração com todos os sentimentos possíveis. E as expectativas que criei sobre nada mais nada menos era amor. Amor que hoje não existe mais. Amor que você mesmo fez acabar. Amor que em pedaços você deixou. O amor é uma atividade, não um afeto passivo. É um ato de firmeza, não de fraqueza. É propriamente dar, não receber. É impossível para um ser humano aprender aquilo que ele acha que sabe. Você acha que sabe o que é amar. Você só acha.
Seu humor só Freud explica. Traz ao mesmo tempo, força e fragilidade, doçura e raiva, carência e independência. Esquisita. E é com esse jeito, que segue minha vida e suas relações. Dizia que se morresse, queria morrer com maquiagem na cara e batom na boca. Possui memória seletiva, que escolhe o que e quando lembrar. Mas muitas vezes, apega ao que deu errado no passado, com dificuldade de se desprender de modo leve. De personalidade forte, apega a quem quer. Interesseira, matuta e arrogante na maioria das vezes seu eu interior embate com seu eu exterior. Banzé em pessoa. Faz pose. Maluca por maquiagens e viciada na beleza. Não engoli sapos. E não leva nada para casa, inclusive desaforos. Seu humor realmente só Freud explica. Dizem que morreu engasgada com um batom. Pelo menos ela morreu do jeito que queria.
Deixe que as rosas tragam o cheiro. Libere nelas os seus desejos. Deixe as cartas irem embora. E chegarem inteiras em seu destino. Deixe no ar suas confissões. Com cheiro de rosas. Com as palavras das cartas. Medo de ter, medo de perder. Cada um tem os seus e todos tem algum. O meu é o desespero. O desespero é o suicídio do coração. Amargura acompanhada de carne. Um homem desesperado, é um homem no caxão. Homens e os seus monstros. Carta de amores, paixão suicida. Medo. Homens e monstros sempre andaram juntos. E sempre vão andar. Juntos e carregando um buquê que rosas roxas.
Dizem que foi a melhor invenção de Deus. E foi mesmo. São almas transparentes, perigosas, lindas. Pele macia, veneno certo, olhos brilhantes, sorrisos avassaladores, abraços delirantes, beijos viciantes. Almas lindas, de coração puro. Bocas aveludadas, e cabelos divinos. Das várias que conheci, algumas são assim. Não são todas. Infelizmente. Mas quando perguntar qual a melhor invenção de Deus, sendo ela carnal, a resposta meramente são elas. Quando se juntam, ou é uma festa ou é porrada. Porque são elas que satisfazem. São elas que enlouquecem. São elas. Apenas elas. Mulheres.
Flutuo e vou como o vento me levar. Estou diferente. Um pouco pálido, vazio. Me sinto tão cheio. Cheio de ar. Estou me sentindo uma sacola que ao vento bater voa para qualquer lugar. Me sinto como um castelo. Um castelo de cartas prestes a desmoronar. Me vejo como um palhaço. Maquiagens tão fajutas que me borram a cara e acabam com meu encantamento. Me sinto um carrinho de brinquedo que quando perde as rodas, ninguém quer mais. Nada mais sai como era planejado. Me sinto puro vento. Hoje, me sinto como uma sacola de plástico vazia. Sem coragem para enfrentar meus medos, fazer minhas vontades, saciar meus desejos, fazer alguém sorrir. E você, já se sentiu como uma sacola vazia? Sou feliz quando posso, triste quando tenho direito. Sou mais que tridimensional, tenho alma.
Foi tudo tão difícil de construir, de ser suportado. Tão difícil de ser conseguido. E depois de tempos de luta, de batalhas para conseguir colocar tudo no seu devido lugar, tudo se acaba. Não sei como acabou, mas foi como se jogasse uma bomba nuclear, daquelas que só se vê nos filmes cujo estrago é imenso e difícil de ser controlado. A derrota estava batendo em minha porta, dilacerando minhas artérias e corroendo meus ossos. Meu mundo desabou em poucos segundos dando um formato de cogumelo gigante. Não sei como, nem o porque mas quem fez isso foi inimigo. Sinto o cheiro de longe. Eu uni com minha derrota e fiz o mesmo que meus inimigos me fizeram. Fiz minha cabeça, pensamentos, corpo e tudo que estava em mim como uma bomba. Sou eu, uma bomba humana que ao explodir levará todos para o pior lugar do mundo. Sou feliz quando posso, triste quando tenho direito, e ruim quando eu quero.
Dentes quebrados não sei porque. Eu fui embora, depois de tanto tempo de ensaio. Depois de amar tanto e só quebrar a cara e os dentes, eu me cansei de você. Cansei de você e essa sua hipocrisia agoniante, desse seu caráter cognato, dessa sua boca suja que só sai palavras absurdas, seus desejos indesejáveis. Cansei de você e dessa sua alma porca. Cansei de puxar assunto e nada render. Cansei de dizer "eu te amo" e ter o silêncio como resposta. Cansei de ter compaixão por mim mesmo. Cansei de procurar o amor em você. Cansei de fazer tantas equações para no final ser subtraído ao extremo. Cansei do seu amor ser uma incógnita para mim. Quando você me der o valor que eu mereço, ou pelo menos uma migalha de seu amor inexistente, eu pensarei em voltar e descansar em seus braços.
Instrumento da alma. Mulher bonita, sorriso amarelo, direção hidráulica, pele oleosa, rascunho rasurado, velocidade da luz, sexo quente, meias palavras, espinhas na cara, perversão em mente, dinheiro sujo, beijo gelado olhos de sangue, calcinha rasgada,
batom usado, chupa cabras, coração partido, escova de aço, cabelo bombril, pagode samba, café no bule, música alta, rua deserta, maçã mordida, retrato na parede, lembranças, veneno no pote, geleia no pão, torrada fresca, véu de noiva, lágrimas salgadas. Vida corriqueira. Sua vida depende da minha para sobreviver. Pena que a minha não depende da sua. Sou auto-suficiente. Trabalho com a razão, não com o coração.
Olho para a janela e vejo o sol brilhando cada dia mais. Deitado na cama, curtindo preguiça. Espreguiçando a alma. Meu sorriso não está mais amarelado. Deve ser o tratamento dentário. Ou apenas deve ser a felicidade. Felicidade interna que toma conta das minhas vísceras, ocupando o incandescer dos meus olhos. Fonte de auto-suficiência, de confiança e da sabedoria mental. Felicidade externa visível ao olhar os meus olhos fundos e enferrujados. Tomando conta dos meus dedos e fazendo meus cabelos arrepiarem. Meditei, e hoje estou mais calmo que antes. Hoje, estou mais feliz que antes. Pelo menos eu acho. Mas, entre achar e ser tem uma grande ponte.
O sexo com amor é muito mais do que a atração e união entre dois corpos, sendo permuta energética sublimada pelo entrelaçamento das almas afins. Sexo sem amor é um crime hediondo cujo mortais adoram fazer. Amor sem confiança é sagacidade. Liberdade imposta por pessoas que nunca vi na vida. Desconfiar é humano, confiar demais é pecado. Fidelidade é da alma. Caráter conduzido de amor. Me sinto tão ingênuo perto dos outros. Ou ingênuo ou esperto demais. Meus vasos sanguíneos todos estourados me dão aparência de tapete de casamento. Vermelho. Da cor do batom da moça da esquina. Da cor do coração da minha vizinha. Da cor do pecado de minha amante. Da cor dos olhos de um vampiro. Da cor de suas vísceras. Da minha cor. Me esprema, já que é esse o seu desejo. Me mate da melhor forma possível. Me mate de amor vermelho. Espreme que sai sangue. Assim terei a certeza que morrerei da melhor maneira de todas. Quando o vermelho entra em cena, os olhares são guiados. Cor impactante, tampouco intrigante que guiaram seus olhos para um lugar em que não sei o nome.
Estou escondido em meio as sombras. Pagando por tudo que fiz, pelo que não fiz e pelo me me fizestes fazer. Meus olhos ardem na luz da lua. Minha alma há muito já foi perdida. Anseio pela chegada do dia. Já faz tempo que não sinto o sol. Espero o anjo de asas brancas, mas acho que os de asas negras que virão. Mas não pedirei misericórdia. São apenas minhas escolhas. Eu que era um menino aliviado. Patético! Hoje já estou condenado. Mas ainda sangram minhas asas. As mesmas que um dia foram brancas.
Por muitas noites te amei sozinho. Por tantas noites eu implorei seu carinho, que até perdi a conta de quantas foram. Minha fantasia era acordar e estar ao seu lado. Minhas realizações contigo eu vivi sozinho. Minha alegria era você existir. Minha angustia era não te sentir. Porque sempre parti com palavras. Morri ao pouco com suas mentiras. As mesmas que dizia não ser tuas. Me torturou aos poucos, sem ao menos saber. Me mutilou com seu desprezo. Simples arte de desprezar. Você não sabia o quanto isso me doía. Minha solidão estava amarrada aos seus pés. O seu silêncio me derretia o coração. Não tem nada pior do que a dor do silêncio. E de tanta dor que me fizeste sentir, hoje já não sinto mais nada. Pelo simples fato de já estar debaixo da terra.
Sou um corpo ainda não soterrado. Que sobrevive de restos e mais. De sentimentos inacabados. De noites que não terminam em dia. Com as forças chegando ao fim. Sou quase um pesadelo. Com data de fim já marcada. De dias chuvosos que não terminam em sol. De pecados que não terminam em perdão. Troquei de rumo. Da boneca fiz o batom e o veneno com sabor de uva passada. Vinho era o nome. Tão barato quanto minha vida. E assim fui seguindo. E as minhas lágrimas caem como um véu. Deixando minha face loucamente entristecida. Até porque a mulher já estava madura demais para brincar de bonecas. Os brinquedos tinham de ser trocados. E o desprezo renovado.
Estou cansado. Não é novidade para ninguém, apesar de ser preguiçoso mas realmente o acaso me cansou. Cansado de amar demais e nada. Cansado de conversar e agente não ter nada pra falar. Sei que esse é o seu jeito, mas desse jeito não dá. Não mais. Quanto mais corro atrás de você, mais distante você fica. Sabe quando tudo se perde? Quando é tudo embrulhado e deixado de lado? É desse jeito que parece. Desconfiar é humano, confiar demais é pecado. Eu te amo, mas não como antes. Entre eu e você não tem mais "nós". Cansei de te amar e o silêncio ser minha resposta. Um silêncio ensurdecedor que me dilata as pupilas. Quiça seremos amigos? Ou quem sabe um dia, voltaremos a nos reencontrar? É porque dor do cansaço me dói como o amputar das pernas. Agora o que eu mais quero é me descansar e quando ao deitar me sentir de consciência limpa e tranquila, porque dei o melhor de mim nessa relação. E só.
Desespero é o suicídio do coração. Seus olhos são uma longa estrada para a ruína. Seu coração de mármore e seus doces beijos apaixonantes. Dor de amor não mata, mas deixa o coração capenga. Não sei amar pela metade. Ela estava correndo em minha direção direção, mas de costas. Em fase de desintoxicação, ainda. Tenho procurado um "céu aberto" pra estar e tenho me encontrado mais. Parece que Victor já está gostando mais de mim. Por esta porta estar fechada, as outras tiveram que se abrir. Não sei como, mas tiveram que abrir. Afinidades eletivas. A vida é assim. Se a sua não é, pelo menos a minha toma esse rumo. Não sei viver de mentira. Não sei voar de pés no chão. Sou sempre eu mesmo, mas com certeza não serei o mesmo para sempre. Existe um arco-íris depois da chuva. Assim espero.
Não me alimento de quases, não me contento com a metade. Não serei seu meio amante e nem te darei meu quase amor. É tudo ou é nada. Não existe meio termo. E pensando dessa forma que opto pelo tudo. É tudo seu. Meu corpo, minha palavras, carícias, pensamentos, desejos, vontades, sentimentos, escrúpulos, ódios, beijos, rancores, abraços. Tudo é seu, inclusive a parte mais importante de meu corpo. Meu coração é seu. Está entregue em suas mãos, ou simplesmente dentro e junto ao seu. Minha alma é sua. Os meus momentos são seus. Não preciso de mais nada para ser feliz, muito menos da opinião de terceiros insignificantes que falam, falam e nada dizem. Eu preciso de você. Por mais breve que seja o momento ao teu lado, ele se tornará eterno, pelo simples fato de um dia ele ter existido. Pelo simples fato de eu te amar.
Não sou mau. Tenho apenas um desvio de caráter, que prejudica as outras pessoas. Bem todo mundo tem um defeito não é? O meu é esse, e provavelmente defeitos nunca são iguais. Vocês não me conhecem. Vocês apenas vêm o que eu quero que vocês vejam. Sou um nojo de pessoa. Não aturo mesmices, pessoas efusivas. Sou simpático com quem eu quero, não me sinto obrigado a agradar ninguém. Agrado quem eu quero, e não quem me agrada. E o melhor, não ligo pro que os outros estão pensando. Eu não tenho livre arbítrio. Joguetes do destino. Estúpidas marionetes da roda. Vítimas da inevitabilidade da vida. Cuidado com o que você diz. Entre aqueles que não dizem nada, poucos são os que ficam em silêncio. Não me alimento de quases, não me contento com a metade. Não serei meio seu e nem te darei meu quase amor. É tudo ou nada. Não existe meio termo. Não nasci colado com ninguém. Sendo assim, não preciso de ninguém. Minha auto suficiência é necessária. E só.
