Devaneios públicos


Não fale mentiras sobre mim que não direi verdades sobre você. Não me jogue na cara coisas que eu já sei. Não me fale o que devo ou não fazer, porque o único no mundo que deve saber isso, sou eu. As pessoas entram na nossa vida por acaso, mas não é por acaso que nela permanecem. Não me fale de superstição, mandinga, candomblé, xadrez. Não acredito nesses devaneios e hipocrisias. Se você acredita, me odeie por dentro. Você é apenas mais um. Loucuras são casuais. Tesão é problema. Eu não costumo acreditar. Não mais pelo menos. Em nada! O presente é sempre mais atraente. Não sei porque mas é. A escada da ilusão foi colocada no lugar certo. E meus inimigos voltam ao jogo. Eu me vejo cercado deles. Inimigo de inimigo meu é meu amigo.

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